domingo, 31 de janeiro de 2016

Criadores do Blog

A equipe que administra este belo blog é constituída por nove alunos, estes estudantes do Ifes - Campus Piúma. Enviados a esta missão pelo Professor de Informática Aplicada Silvio Alvim, (também professor do Campus Piúma). Tal tarefa nos foi concedida para créditos (ou pontos) para finalização do segundo Semestre do 1° ano do ensino médio com curso de Pesca integrado. Aqui está a lista dos alunos administradores.
- Alice Bourguinon
- Elio Mulinari
- João Vitor Luzia
- João Vitor Oliveira
- Juliana Rodrigues Soyer
- Julio Milani
- Matheus Reis Ribeiro
- Steven W. Olivares
- Vitório Baungartem da Silva


*Correios eletrônicos para contato:
homer3hd@gmail.com (De preferencia)
Vitoriobaungartem@hotmail.com









Atenciosamente, Editor do Blog: Vitório Baungartem da Silva

Antigas Grandes embarcações

Mesmo com tantos estudos da pré-história e que os dados coletados indiquem que há 650.000 anos já existiam homens sobre a terra, os primeiros documentos históricos descrevem que as primeiras embarcações eram de pedras acinzeladas que datam apenas de 3 a 4 mil anos!             Supõe-se que os homens da mais remota pré-históriainventaram primeiro a jangada, ligando paralelamente troncos de árvores e, mais tarde,tiveram a ideia de escavar troncos mais grossos, criando as pirogas. Por faltas de provas, nada pode-se afirmar ...
De acordo com a bíblia, a arca construída por Noé para preservar-se do dilúvio, era uma espécie de grande pontão sem velas nem remo com uma enorme capacidade de carga, o que possibilitava o abrigo para cada par de espécies de animais. Na realidade, contudo, sabe-se pouco à   respeito. Os primeiros barcos sobre quais dispõe-se de algum conhecimento são os dos Assírios, e dos Egípcios, que viviam há 4000 anos nas costas do mar mediterrâneo. Graças a esculturas antigas encontradas na Mesopotâmia foi-se possível reconstruir as galerias Assírias.
Eram armadasde um esporão na proa para perfurar o casco dos barcos inimigos. Conhecemos melhor as embarcações utilizadas pelos egípcios há 4000 anos. Nos túmulos de seus reis, os faraós, foram encontrados modelos de barcos que então navegavam no Nilo e podiam mesmo enfrentar a imensidão do mar. Algumas galerias reais eram bastante largas, medindo 22 metros de comprimento. Um forte cordame, estendido da proa á popa, concedia a rigidez necessária ao casco. Quando o vento era favorável, içavam uma grande vela redonda.
Dois remos enormes, um de cada bordo, serviam de leme. Á proa e á popa, isto é, na frente e atrás da embarcação, ficavam os soldados da escoltas reais. O transporte de mercadorias.

Outras, ainda mais artisticamente decoradas, serviam como barcos de recreio para os mais audazes Marinheiros dessa época longínqua. Um deles, de nome Hannon, realizou uma viagem muito além do mundo até então conhecido. Navegando ao longo da costa ocidental da África, atingiu ele Ogabon. Quando acontecia perdiade vista o litoral, Hannon não se assustava com a possibilidade de perder o rumo: todos os Marinheiros fenícios sabiam orientar-se durante o dia pelo sol e á noite pela estrela polar. Com técnicas avançadas pra sua época.
Produzido e Editado por: Jõao Vitor Luzia 
Postado por : Vitório Baungartem da Silva

Conceito de Embarcação

Embarcação nada mais é do que um barco ou uma nave, mas existe uma contradição entre o dicionário e os especialistas nas definições de embarcação por que embarcação pode distinguida pelo seu calado, função do material até pela sua técnica de construção naval. As embarcações podem ser divididas por vários tipos pelos quais podem se destacar pode grande porte, navio, Catamarã e depois disso subdividem em grupo, subgrupo , famílias com base em inúmeros critérios navais da mesma forma dicionário complica um pouco por degeneralisa os termos, o termo barco como boca que é o convés aguilha, a ponte que boreste a bombordo, pequeno calado a Área  submersa assim varias divisões erradas que o dicionário pode trazer essa é a contradição com o dicionário.
Postagem Produzida e Editada por: Steven W. Olivares
Postada por: Vitório Baungartem da Silva

A Evolução das Embarcações

Evoluíram de canoas escavadas em troncos, jangadas e embarcações com estrutura de madeira cobertas com couros de animais, e outras técnicas. Os barcos foram crescendo, ganharam velas e passaram a pescar em lugares mais distantes.
Durante muitos séculos as embarcações de pesca navegavam pouco e eram construídas com a mesma tecnologia das embarcações mercantes. As embarcações têm seus principais avanços ligados a defesa do território nacional e ao transporte de mercadorias. Porém esses avanços são imediatamente incorporados e permitem o alcance de locais de pesca mais distantes e a captura em maior quantidade. Na idade média muitos povos começaram a pesca em lugares bem distantes. Os portugueses e espanhóis, por exemplo, pescavam em águas do norte e a caravela era originalmente um barco de pesca que foi desenvolvido para explorar a costa ocidental da África por suas características de manobra.
Na idade média, o comércio não está muito desenvolvido e a pesca se mantém como uma atividade de subsistência sem rupturas com a tradição. Com a entrada do mercantilismo as embarcações têm um desenvolvimento alto e fica evidente a ligação de codependência entre o desenvolvimento das relações econômicas e sociais, o avanço tecnológico e o crescimento da pesca. O aumento da população das cidades, estimulado pela migração dos camponeses, cria novos problemas para os quais a tradição não tinha respostas. Era preciso alimentar uma população, que até então era auto suficiente, produzia seus próprios alimentos. O desafio de trazer mercadorias do oriente estimula a construção de embarcações capazes de navegar nos oceanos com ondulações maiores e em viagens mais longas. O crescimento das cidades estimulou a produção de alimentos e a mudança e o crescimento da pesca.
A mais significativa mudança da atividade de pesca foi consequência da revolução industrial, que marca a supremacia da forma industrial do capitalismo. O desenvolvimento tecnológico estimulado pelas revoluções industriais dos séculos XVIII e XIX criou diversas possibilidades para a construção de embarcações. A produção de aço em larga escala e com propriedades mecânicas permitiram a utilização na construção do casco. No fim do século XIX o desenvolvimento das máquinas alternativas a vapor e posteriormente da turbina a vapor e dos motores de combustão interna estimularam a modernização dos barcos de pesca e o aumento de eficiência. A implantação da ferrovia e o desenvolvimento da tecnologia de refrigeração criaram a possibilidade da formação de redes de comercialização para o pescado que ampliaram e intensificaram a comercialização em regiões distantes dos centros de
produção e beneficiamento. A revolução industrial empurrou a pesca, assim como muitas atividades tradicionais, com forte raiz na atividade de subsistência, para a produção de mercadorias em uma escala muitas vezes superior ao  anterior. Estas mercadorias entram no mercado capitalista com todas as vantagens e desvantagens. Este processo é longo e ainda está por concluir. Não é difícil encontrar vestígios na pesca artesanal de relações econômicas e de produção pré-capitalistas. As ferramentas se ajustam as novas características dos barcos, o arrasto e o cerco saem das praias e migram para os mares. As redes ganham formas sofisticadas.
No Brasil a pesca tem muitas tradições: dos povos indígenas, dos portugueses, dos demais europeus e asiáticos que migraram nos últimos dois séculos. Os povos indígenas eram nômades, mas desenvolveram muitas técnicas de captura, inclusive armadilhas, principalmente aqueles que ocupavam o litoral. O processo de colonização criou populações como os caiçaras no litoral sudeste e sul, que promoveram sínteses das tradições indígenas coma tradição portuguesa e, mais recentemente com a de outros migrantes. A canoa caiçara é escavada no tronco das árvores da mata Atlântica. No século XVII a caça da Baleia em todo litoral brasileiro, e em particular no Rio de Janeiro cresce muito significativamente. A caça era realizada com pequenos barcos a remo de 8 a 12 metros, com casco trincado e geometria simétrica. Uma vez abatida a baleia era rebocada para a praia onde era dissecada e salgada. Esta atividade também era realizada ao longo da costa por escunas e outros veleiros que transportavam as baleeiras e as desembarcavam quando encontravam as baleias
No Inicio do Século XX a traineira é introduzida no Litoral do Rio de Janeiro (Bernardes e Bernardes, 1950), surgem às redes de arrasto de camarão em 1900, as rede de cerco em 1910 (Brito apud Soares, 2003), todos os petrechos parecem terem sido trazidos pelos portugueses e espanhóis. A pesar de terem se passado quase cem anos da chegada destes barcos esta tradição pouco se modificou, os construtores brasileiros copiaram estas embarcações e em lugares diferentes surgem pequenas diferenças de forma mais com muitas características semelhantes.
Desde a chegada das traineiras a pesca passa por diversos movimentos políticos para regular, incentivar e fomentar a atividade, o que tem impactos mais expressivos sobre a tecnologia pesqueira é a política da SUDEPE, parte dos planos dos anos 1950 a 1970. Plano de metas 1956. I Plano Nacional de Desenvolvimento 1965 e II Plano Nacional de Desenvolvimento 1970. Com o subsídio a construção alguns estaleiros do Brasil compram projetos estrangeiros de embarcações de aço e

passam a produzir diversas unidades. Com o passar dos anos a maioria dos estaleiros muda de especialidade passando a construir embarcações de grande porte. Com o petróleo, os grandes planos desaparecem e as políticas públicas tendem a se liberalizar. Para a atividade pesqueira esta mudança de curso é muito ruim porque a maior parte dos empreendedores, sobretudo armadores de pesca não têm condições econômicas para ter acesso aos mecanismos de financiamento. Apesar disto, duas empresas surgiram nos anos de 1980 que construíram barcos de pesca com o casco em aço: a Corena em Itajaí SC e o INACE em Fortaleza no Ceará. No entanto, devido as restrições de acesso ao crédito estas empresas migraram para a construção de embarcações de recreio, patrulha ou de apoio marítimo. Também havia linhas de financiamento para a construção de barcos de madeira em pequenas unidades de produção. Esta política acabou por consolidar a traineira de madeira como o principal modelo de barco de pesca. A descontinuidade destas políticas afetou sobretudo, estes pequenos construtores, que tem muita dificuldade de migrar para outros mercados. Quase sempre estão estruturalmente associados as comunidades de pescadores. Atualmente, a maioria das construções são auto financiadas. A frota pesqueira em grande medida, foi constituída por estas políticas derivadas dos planos.



Reportagem produzida e editada por: Julio Milani
Publicada por: Vitório Baungartem da Silva

Embarcações dos nativos e como são feitas

Quando falamos sobre embarcações de pesca pensamos logo em grandes barcos que pescam tudo que esta ao seu redor, mas não imaginamos que também muitas pessoas ao redor do mundo não pescam para vender e ganhar lucro e sim para se alimentar, como ocorre  nas tribos nativas ao redor do mundo.Os nativos das Américas faziam vários tipos de embarcações tanto para o uso na pesca, como para fazerem viagens, e também na guerra. Esses povos tinham à disposição o mar alem da grande quantidade de  rios, lagos e igarapés nas regiões.Os ameríndios sul-americanos usavam jangadas e canoas de casca de árvores e também  feitas de um só tronco. Na região norte-americana os nativos usavam canoas de casca de árvores ou escavadas em um só tronco, caiaques, canoas com armação de madeira e revestida de casca, jangadas e canoas de juncoOs kamuira que eram da região brasileira no mato grosso faziam canoas de casca de jatobá.Essa canoas eram produzidas em andaimes e eram submetidas ao fogo para que ficassem na forma ideal para a flutuação. Os tupinambás que são também de uma região brasileira acabaram copiando o mesmo processo de fabricação dessas canoas As canoas feitas com um só tronco de arvore era comum entre os nativos da região amazônica, ela era feita cavando o tronco no meio para que depois fosse feito o acabamento por fora As canoas feitas de junco eram comuns entre os índios da Califórnia na região norte americana, elas eram fáceis de serem feitas e a maioria das vezes duravam só uma temporada de pesca, os índios norte americanos também faziam canoas circulares onde o esqueleto de ,madeira era recoberto com couro de bisão. Os esquimós que vivem no norte do Alasca do Canadá ou na Groelândia faziam embarcações chamadas de caiaque que eram feitas de madeira ou osso de baleia e recoberta por pele de foca ou pele de outro animal da região. A pele de foca também era utilizada para fazer bóias que eram amarradas no arpão para que quando atingisse o peixe indicava o local onde estava.

Produzido e editado por: João Vitor Oliveira 
Publicada por: Vitório Baungartem da Silva

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

O naufrágio do triunfo da engenharia náutica: O Titanic

Entenda como o navio que “nem Deus poderia afundar” acabou indo parar no fundo do oceano.

O colossal navio que demorou 3 anos para ser construído e mais cerca demetade de uma década para ser planejado pelo estaleiro irlandês Harland & Wolff não possuía o naufrágio como hipótese, tanto que mesmo com a chegada da notícia do naufrágio os construtores e muita gente não acreditaram nessa história. Seus construtores utilizaram de uma tecnologia revolucionária e acreditavam que o Titanic flutuaria até com ¼ de seus compartimentos inundados, sendo eles um total de 16. Infelizmente, a colisão com o iceberg fez com que cinco desses compartimentos se inundassem e levassem o imenso Titanic para o fundo do mar.
Um navio é capaz de flutuar no mar porque sua densidade é menor que a da água. Apesar de ser muito pesado, o navio tem um volume imenso, e é cheio de espaços vazios, ocupados apenas pelo ar. Assim, seu tamanho compensa sua massa. Esses espaços vazios foram inundados de água quando o iceberg perfurou o casco do Titanic, o levando a perder sua estabilidade. A parte frontal do navio ficou, assim, muito mais pesada e submergiu, fazendo com que a parte traseira se levantasse para fora da água. Assim, o Titanic não aguentou o enorme peso e rachou a meio, pois, como disse um de seus engenheiros “Construímos o navio para fazê-lo flutuar. Não o construímos para colidir com um iceberg ou um penhasco. Infelizmente, foi exatamente o que aconteceu. ” Conclui a análise técnica.

Reportagem produzida e Editada por Alice Bourguinon
Postada por: Vitório Baungartem da Silva


Maior barco pesqueiro do mundo

O Novo Airiños com cerca de 50 metros de comprimento foi fabricado em 2003 pelo estaleiro MCIES, construído para a pesca de palangre, atua geralmente no Oceano Pacífico e no Oceano Índico, seu objetivo é a pesca de atum, peixe espada, bacalhau de fundo e tubarões pelágicos. O barco é capaz de pescar e processar o produto, além de armazenar 360 toneladas de pescado já processado e 620 mil litros de óleo diesel, possui autonomia de 180 dias em alto-mar e capacidade para 40 tripulantes.

Reportagem produzida e Editada por: Matheus Reis Ribeiro
Publicada por: Vitório Baungartem da Silva